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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Chocolate ajuda a combater ataques de tosse

De acordo com um estudo realizado por uma equipa de cientistas e publicado na revista da FASEB - Federação das Sociedades Americanas para a Biologia Experimental, a teobromina, ingrediente existente no cacau, está a revelar-se mais eficiente no combate à tosse persistente que a codeína, substância orgânica presente nos comuns xaropes.
«A tosse é um dos problemas de saúde que afecta a vida de muitas pessoas e, até agora, não existia qualquer tratamento eficaz. Embora a tosse convulsa não seja necessariamente prejudicial, pode interferir na qualidade de vida de cada um. Por isso mesmo, esta descoberta pode representar um passo em frente no tratamento deste problema», afirmou Peter Barnes, professor do Imperial College, em Londres, e do Royal Brompton Hospital.
Cientistas de St Bartholomew's Hospital, Chinoin Co. Ltd, em Budapeste, Imperial College, em Londres, e do Royal Brompton Hospital fizeram uma experiência com um grupo de dez voluntários saudáveis, aos quais deram teobromina, codeína e placebos, alternadamente. Para comparar a eficácia de cada um, mediram o nível de capsaicina dos voluntários e, de seguida, compararam os resultados. Segundo uma especialista em medicina contactada pelo Ciberia, a capsaicina é uma substância usada nas pesquisas medicinais para causar tosse e serve como um indicador para testar a eficácia dos métodos usados neste problema.
Um ingrediente presente no chocolate pode, não só ajudar a parar a tosse persistente, como servir de base para uma nova medicina contra o problema.
De acordo com um estudo realizado por uma equipa de cientistas e publicado na revista da FASEB - Federação das Sociedades Americanas para a Biologia Experimental, a teobromina, ingrediente existente no cacau, está a revelar-se mais eficiente no combate à tosse persistente que a codeína, substância orgânica presente nos comuns xaropes.
«A tosse é um dos problemas de saúde que afecta a vida de muitas pessoas e, até agora, não existia qualquer tratamento eficaz. Embora a tosse convulsa não seja necessariamente prejudicial, pode interferir na qualidade de vida de cada um. Por isso mesmo, esta descoberta pode representar um passo em frente no tratamento deste problema», afirmou Peter Barnes, professor do Imperial College, em Londres, e do Royal Brompton Hospital.
Cientistas de St Bartholomew's Hospital, Chinoin Co. Ltd, em Budapeste, Imperial College, em Londres, e do Royal Brompton Hospital fizeram uma experiência com um grupo de dez voluntários saudáveis, aos quais deram teobromina, codeína e placebos, alternadamente. Para comparar a eficácia de cada um, mediram o nível de capsaicina dos voluntários e, de seguida, compararam os resultados. Segundo uma especialista em medicina contactada pelo Ciberia, a capsaicina é uma substância usada nas pesquisas medicinais para causar tosse e serve como um indicador para testar a eficácia dos métodos usados neste problema.
As pessoas que tomaram a teobromina, tiveram que receber uma dose 33 por cento maior de capsaicina do que as que tomaram o placebo para terem ataques de tosse. Já as que ingeriram codeína tiveram de tomar doses muito mais elevadas do que as que haviam ingerido o placebo.
Ou seja, a teobromina funciona através da inibição da actividade do nervo vago, situado no cérebro, que é o responsável pelos acessos de tosse. A equipa responsável por esta experiência também descobriu que a teobromina causa menos efeitos colaterais do que os tratamentos convencionais.
«A teobromina não só provou ser mais eficaz que a codeína, como também não revelou efeitos secundários em quaisquer doses administradas. Normalmente, a eficácia de qualquer tratamento é limitada pela dosagem que se pode dar às pessoas, o que não aconteceu durante este estudo com a teobromina. Isto vai possibilitar a administração de doses mais elevadas, se necessário for», afirmou Maria Belvisi, do Imperial College de Londres e do Royal Brompton Hospital.
«Para além disso, não foram detectadas na teobromina substâncias soporíficas, o que significa que não haverá restrições relativamente à altura certa de a tomar. Por exemplo, pessoas que conduzem muito não podem tomar codeína mas poderão tomar teobromina», concluiu.
Acima de tudo, esta descoberta pode fazer com que o combate à tosse se torne bem mais doce e agradáveis que os métodos tradicionais.

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